quinta-feira, 3 de setembro de 2020

INFLUÊNCIA DOS PIONEIROS E EMPREENDEDORES NA ADMINISTRAÇÃO

Essa imagem fala sobre a influência dos pioneiros e empreendedores na administração

   O século XIX assistiu a um monumental desfile de inovações e mudanças no cenário empresarial. O mundo estava mudando e as empresas também, as condições para o aparecimento da teoria administrativa estavam se consolidando.
   Nos EUA, por volta de 1820, o maior negócio empresarial foram as estradas de ferro, empreendimentos privados que construíram um poderoso núcleo de investimentos de toda uma classe de investidores. Foi a partir das ferrovias que as ações de investimento e o desbravamento no território provocam o fenômeno da urbanização que criou novas necessidades de habitação, alimentação, vestuário, luz e aquecimento, o que se traduziu em rápido crescimento das empresas voltadas para o consumo direto.
   Em 1871, a Inglaterra era a maior potência econômica mundial, os criadores de impérios ( Empire Buildes) passaram a comprar e a integrar concorrentes, fornecedores ou distribuidores para garantir seus interesses. Com as empresas e as instalações vinham também os antigos donos e os respectivos empregados. Surgiram os primitivos impérios industriais aglomerados de empresas que se tornaram grandes para serem dirigidos pelos pequenos grupos familiares. Logo aparcem os gerentes profissionais, os primeiros organizadores que se preocupava mais com a fábrica do que com as vendas ou compras. As empresas de manufaturavam comprando matérias-primas e vendendo produtos por meio de agentes comissionados, atacadista ou intermediário até está época, os empresários achavam melhor ampliar sua produção do que organizar uma rede de distribuição de venda.
   Na década de 1880, a Westinghouse e a General Eletric dominavam o ramo de bens duráveis e criaram organizações próprias de venda com vendedores treinados, dando início ao que hoje denomina-se (marketing), ambas assumiram a organização do tipo funcional que seria adotada pela maioria das empresas americanas.


  • Departamento de produção para cuidar da manufatura de fábrica isoladas.
  • Departamento de vendas para administrar  um sistema Nacional de escritório distritais com vendedores.
  • Departamento técnico de engenharia para desenvolver produtos.
  • Departamento financeiro. 
   
   Por volta de 1889, o capital da Westinghouse e da General Eletric já ultrapassava a marca de 40 milhões de dólares em casa uma delas para dominar novos mercados. As empresas acumulavam instalações e pessoal além do necessário. Os custos das várias unidades precisavam ser reduzidos por meio da criação de uma estrutura funcional que coordenasse a fabricação, engenharia, vendas e finanças para reduzir os riscos de flutuação do mercado. Os lucros iriam depender da organização e da racionalização dessa estrutura funcional.
   Em 1880 é 1890, as indústrias passam a controlar as matérias-primas por meio de seus departamentos de compras, adquirindo firmas fornecedoras e controlando a distribuição para vender seus produtos diretamente ao varejista ou ao consumidor final procura-se maior eficiência em produção, compras, distribuição e vendas, os meios reduzir custos, o mercado foi se tornando saturado e as empresas a procurar novos mercados por meio da diversificação de produtos. As velha estrutura funcional começou a emperrar e assim surgiu a empresa integrada e multidepartamental.
    A etapa seguinte foi o controle do mercado de distribuição eliminando os intermediário para vender mais barato ao consumidor final e deixando de depender dos atacadistas. Entre 1890 e 1900, ocorreu uma onda de fusões de empresas - a mais famosa foi a criação da Ustel Corporation, um negócio de bilhões de dólares - como meio de utilização racional das fábricas e de redução de preço.
   Na virada do século XX, grandes corporações sucumbiram financeiramente, pois dirigir grandes empresas não era apenas uma questão de habilidade pessoal, como muitos empreendedores pensavam, estavam criadas as condições para o aparecimento dos grandes organizadores da empresa moderna. Os capitãs da indústria - pioneiros e empreendedores - cederam seu lugar para os organizadores e chegava a era da competição como decorrência dos seguintes fatores.

  • Desenvolvimento tecnológico, que proporcionou um crescimento numérico de empresas e nações decorrendo nos mercados mundial.
  • Livre comércio.
  • Mudança de mercados vendedores para mercados compradores.
  • Aumento da capacidade de investimento de capital e elevação dos níveis de ponto de equilíbrio.
  • Rapidez do ritmo de mudança tecnológica que rapidamente se torna obsoleto um produto ou reduz drasticamente seus custos de produção.
  • Crescimento do negócios e das empresas.

   Todos esses fatores completaria as condições propícias para a busca de bases científicas para a melhora da prática empresarial e para o surgimento da teoria administrativa. A revolução industrial abril as portas para o início da era das indústrias que passou a dominar o mundo econômico até o final do século XX, e foi o divisor de águas entre países mais desenvolvidos e os subdesenvolvidos.

Fonte : Teoria Geral da Administração
             Editora Manole Ltda, 2014
             Autor : Adalberto Chiavenato

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

CONCEITO DE MAIS - VALIA

Essa imagem reflete o conceito de mais- valia

   Assim como Adam Smith e David Ricardo, Max considerava que o valor de toda a mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessária para produzir. Como a força de trabalho é uma mercadoria cujo o valor é determinado pelos meios de vida necessários à subsistência do trabalhador, ( alimentos, roupas, moradia, transporte, etc... ), se ele trabalhar além de um determinado número de horas, estará produzindo não apenas o valor correspondente a sua força de trabalho ( que lhe é pago na forma de salário pelo capitalista ), mas também a um valor a mais, isto é a um valor excedente sem contra partida, denominado de mais - valia. É dessa fonte o trabalhador não pago que são tirados os possíveis lucros dos capitalistas ( sejam industriais, comerciantes, agricultores, banqueiros e etc... ), além da terra, dos juros, etc... Assim enquanto a taxa de lucro - Relação entre a mais - valia e o capital total ( constante + variável) necessário para produzi-lo- define a rentabilidade do capital variável ( salário) - define o grau de exploração sobre o trabalhador. Mantendo-se inalterados os salários ( reais ), a taxa de mais-valia atende a de elevar quando a jornada e/ou a intensidade do trabalho aumentam. A influência de Max foi enorme, tanto por sua obra, como por sua intensa militância política.


Fonte : Teoria Geral da Administração
             Editora Manole Ltda, 2014
             Autor : Adalberto Chiavenato 

INFLUÊNCIA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS

A imagem representa a influência dos economistas liberais

   A partir do século XVII, desenvolveu-se uma variedade de teoria econômicas centradas na explicação cotidiana e nos fenômenos empresariais e baseadas em dados empíricos, ou seja, na experiência cotidiana e nas tradições do comércio da época. Ao término do século XVIII, os economistas clássicos liberais conseguiram aceitação de suas teorias. Essa reação para o liberalismo culminava com a concorrência da revolução francesa. As ideias liberais decorrem do direito natural, a ordem natural é a ordem mais perfeita. Os bens naturais, sociais e e econômicos são os bens que possuem carácter eterno. Os direitos econômicos humanos são inaceitáveis, é existem uma harmonia pré estabelecida em toda a coletividade de indivíduo. Segundo o liberalismo, a vida econômica deve se afastar da influência estatal, pois o trabalho segue os princípios econômicos e a mão de obra está sujeita às mesmas leis da economia que regem o mercado de matérias-primas ou o comércio internacional. Os operários, contudo estão a mercê do liberalismo econômico.
   As ideias básicas dos economistas clássicos liberais são os germes iniciais do pensamento administrativo dos dias atuais. Adam Smith (1723 - 1790), é o fundador da economia clássica, cuja a ideia central é a competição. Embora os indivíduos ajam apenas em proveito próprio os mercados em que vigora a competição funcionam espontaneamente, de modo a garantir ( por algum mecanismo abstrato que Smith chamava de " mão invisível que governa o mercado ") a elaboração mais eficiente dos recursos e da produção, sem que haja excesso de lucros. Por essa razão, o papel econômico do governo ( além de básicos, que é garantir a lei e a ordem ) é intervenção na economia quando o mercado não existe ou quando deixa de funcionar em condições satisfatórias, ou seja, quando não ocorre competição livre. Adam Smith já visualizava o princípio da especialização dos operários em uma manufatura de agulhas e já enfatizava a necessidade de se racionalizar a produção. O princípio da especialização das tarefas, preconizando o estudo dos tempos e movimentos, que mais tarde, Taylor e Gilberth iriam desenvolver como base fundamental para a administração científica. Adam reforçou a importância do planejamento e da organização dentro das funções da administração.



Fonte : Teoria Geral da Administração
             Editora Manole Ltda, 2014
             Autor : Adalberto Chiavenato 

quarta-feira, 22 de julho de 2020

INFLUÊNCIA DA CIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO

Influência da ciência na administração

   Francis Bacon ( 1561 - 1626 ), filósofo e estadista inglês, fundador da lógica moderna, baseada no método experimental e indutivo, mostra a preocupação prática de se separar experimentalmente o que é essencial do que é acidental ou acessório. Bacon antecipou - se ao princípio conhecido em administração como princípio da prevalência do principal sobre o acessorio.
   René Descartes ( 1596 - 1650 ), filósofo, matemático e físico francês, considerado o fundador da filosofia moderna, criou as coordenadas cartesianas e deu impulso a matemática é a geometria da época. Na filosofia, celebrizou - se pelo livro, " O discurso do método ", no qual descreve seu método filosófico, denominado cartesiano, cujo os princípios são:


  • Princípio da dúvida sistemática: não aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber com Evidência clara e distintamente, aquilo que é realmente verdadeiro, com a dúvida sistemática, evita -se a prevenção e a precipitação, aceitando -se apenas como certo o que seja evidentemente certo. 
  • Princípio da análise: dividir e decompor cada dificuldade ou problema em tantos partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua compreensão e solução e resolve -se as separadamente.
  • Princípio da síntese: conduzir ordenamente os pensamentos e o raciocínio, começando pelos aspectos mais fáceis e simples de conhecer para passar gradualmente aos mais difíceis.
  • Princípio da enumeração: fazer  as verificações, recontagens e revisões para assegurar q  ue nada foi omitido ou deixado de lado.

   O método cartesiano teve decisiva influência na administração, principalmente nas abordagens normativas e prescritivas, como a administração científica, a teoria clássica e neoclássica. Muitos de seus princípios foram baseados a metodologia cartesiana com a predominância da análise e divisão do trabalho.
   Galileu Galilei ( 1564 - 1642 ), físico, matemático e astrônomo italiano é considerado o pai da ciência moderna. Mostrou que muitos ensinamentos de Aristóteles de 1.500 anos atrás, estavam errados. Partiu da observação de fatos isolados para estabelecer leis capazes de prever acontecimentos futuros e criou as condições para o surgimento da física newtoniana. Toda ciência passou a funcionar dentro desse esquema.
   Sir Isaac Newton ( 1643 - 1727 ), é considerado o cientista mais influente na história da ciência. A tradição física newtoniana trouxe forte tendência ao determinismo matemático e a exatidão na administração. Para Newton, o mundo físico era um mundo ordenado lógico e matematicamente previsível. A influência da física newtoniana por seu racionalismo, exatidão, casualidade e mecanicismo, foi profunda nas demais ciências e tornou - se fundamental no início da teoria administrativa.
   Foi a partir da observação de fatos particulares que Galileu é Newton, inferiram um conjunto de leis gerais e, com base nelas, passaram a prever outros fatos particulares que a experimentação comprovada em seguida. Para Newton, no mundo físico existe uma variedade de forças gravitacionais, que mantém a lua em órbita, nuclear, magnética, elétrica, etc. Ao saber como elas atuam, pode - se saber o que acontecerá o mesmo acontece na administração, algumas forças econômicas, outras tecnológicas, culturais, sociais, demográficas, políticas, etc. Estas forças atuam sobre organizações, pessoas, valores, processos, etc. A administração como ciência permite saber o que vai acontecer na organização quando se entendem as forças envolvidas.


Fonte : Teoria Geral da Administração
             Editora Manole Ltda, 2014
             Autor : Adalberto Chiavenato 



terça-feira, 21 de julho de 2020

INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR NA ADMINISTRAÇÃO

A influência da organização militar na administração

   A organização militar influênciou poderosamente o aparecimento das teorias administrativas. O general filósofo chinês Sun Tzun ( 544 - 496 a.c ), ainda reverenciado nos dias de hoje escreveu um livro sobre, " A arte da guerra ", no qual trata da preparação dos planos, da guerra efetiva, da espada embainhada, das manobras, da variação de tática, do exército em marcha, do terreno, dos pontos fortes e fracos do inimigo e da organização do exército. As lições de Sun Tzun, ganham versões contemporâneas de muitos autores e consultores.
   O conceito de hierarquia na organização militar é tão antigo quanto a própria guerra, o estado - maior formal como um quartel general, apareceu em 1665, com a marca de brandenburgo, precursor do exército prussiano. A evolução do princípio de assessoria e a formação de um estado - maior tiveram sua origem no século XVIII, na Prússia, com o imperador Frederico II, o grande ( 1712 - 1786 ). Para aumentar a eficiência de seu exército, criou um estado - maior ( staff para assessorar o comando de linha militar ), os oficiais de assessoria staff cuidavam do planejamento e os de linha se cumbiavam da execução das operações de guerra. Os oficiais formados no estado - maior eram transferidos para posições de comando ( linha) e novamente para o estado - maior ( staff ), o que assegurava experiência e vivência nas funções de gabinete, de campo e novamente de gabinete.
   Na antiguidade e na idade média, a organização militar dos exércitos já utilizava a chamada estrutura linear. O princípio da unidade de comando ( pelo qual cada subordinado só deve ter um superior ) é o núcleo das organizações militares, a escala hierárquica ou seja, os escalões hierárquicos de comando com graus de autoridade e responsabilidade é um aspecto típico da organização militar utilizado em muitaorganizaçõesde hoje, a medida que o volume de operações militares aumenta, cresce também a necessidade de se delegar autoridade para os níveis mais baixos da organização militar.
   Na época de Napoleão Bonaparte ( 1769 - 1821 ), cada general ao chefiar seu exército, cuidava da totalidade do campo de batalha, com as guerras de maior alcance e de âmbito continental , o comando das operações exigir novos princípios de organização e um planejamento e controle centralizados em paralelo com as operações de campo descentralizadas, com isso, passou -se à centralização do comando e a descentralização da execução das operações militares.
   Outra contribuição da organização militar é o princípio de direção, que preceitua que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele E aquilo que se deve fazer. Mesmo Napoleão Bonaparte, o general mais autocrata da história militar, nunca deu uma ordem sem explicar seu objetivo é certifica - se de que havia sido compreendido corretamente, pois estava convencido de que a obediência cega jamais leva a uma execução inteligente.
   O general prussiano Calrl Von Clausewizz ( 1778 - 1831 ), é  considerado o pai do pensamento estratégico, no início do século XIX, escreveu um ( tratado sobre a guerra e os princípios de guerra sobre como administrar os exércitos em períodos de guerra ). Definiu a guerra como uma continuação da política por outros meios. A guerra sempre foi um jogo, embora cruel e destruidora, sempre foi uma instituição normal da sociedade humana e um instrumento racional de política. Clausewizz considerava a disciplina um requisito básico para uma organização. Para ele, a organização requer o cuidadoso planejamento, no qual as decisões devem ser científicas, e não apenas intuitivas. O administrador deve aceitar a incerteza e planejar de maneira a minimizar seus efeitos.


Fonte: Teoria Geral da Administração 
            Editora Manole Ltda, 2014 
            Autor: Adalberto Chiavenato 

segunda-feira, 13 de julho de 2020

INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA NA ADMINISTRAÇÃO

A influência da igreja cátolica na administração

   Com a queda do império romano em 476 d.c, a igreja cátolica passou a ser a maior organização de sua época. Através dos séculos, as normas administrativas dos princípios de organização pública foram se transferindo das instituições dos Estados como: ( antenas, toma, etc...), para instituições da igreja cátolica e da organização militar, essa transferência aconteceu lentamente, porque a unidade de propósito e objetivos - princípios fundamentais na organização eclesiástica e militar nem sempre encontrada na ação política que se desenvolvia nos Estados, movida por objetivos contraditórios de cada partido, dirigente ou classe social.
   Ao longo dos séculos, igreja católica estruturou sua organização como uma hierarquia de autoridade, um estado maior ( assessoria), e uma coordenação funcional para assegurar integração. A organização hierárquica da igrejaé tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode operar sob comando de uma só cabeça execultiva. O papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada de forma imediata por uma autoridade divina superior.
   A estrutura da organização que, ávidas de experiência bem sucedidas passam a incorporar os princípios e as normas utilizados pela igreja cátolica.


Fonte: Teoria Geral da Administração 
            Editora: Manole Ltda, 2014 
            Autor: Adalberto Chiavenato 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS NA ADMINISTRAÇÃO

Essa imagens mostra a influência dos filósofos na administração

   Desde a antiguidade, a filosofia sugeriu muitos dos conceitos atuais da Administração.
  • Sócrates - ( 470 - 399 ac. ), o filósofo grego, em sua discussão com Nicomaquides, expõe seu ponto de vista sobre a administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
  • Platão - ( 429 - 347 ac. ), filósofo grego discípulo de Sócrates, analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra, " À REPÚBLICA ", expõe a forma democrática de governo com a preferida na administração dos negócios públicos.
  • Aristóteles  - ( 348 - 322 ac. ), discípulo de Platão, foi o filósofo mais influente até o início da idade moderna, deu impulso inicial a filosofia, a cosmologia,  à nossologia, à metafísica, ã lógica e as ciências naturais, abrindo as perspectivas do atual conhecimento humano. Em política, que versa sobre a organização do Estado, Aristóteles distingue as três formas da Administração pública.
  1. Monarquia ou governo de um só, ( que pode redundar em tirania ).
  2. Aristocracia  ou governo de uma elite, ( que pode descambar em oligarquia ).
  3. Democracia  ou governo do povo, ( que pode degenerar em anarquia ).
  • Tomas Hobbes - ( 1588 - 1679 ), filósofo político inglês, defende o governo absoluto em função de sua visão pessimista da humanidade. Na sua ausência do governo, os indivíduos tendem a viver em guerra permanente e conflito interminável para obtenção de meios de existência. No seu livro, " O LEVIATÃ ", assinalava que o povo renuncia a seus direitos naturais em favor do governo que, investido do poder a ele conferido, impõe a ordem, organiza a vida social e garante a paz todavia, o estado representa um pacto social, ao crescer, alcança as dimensões de um dinossauro, ameaçando a liberdade dos cidadãos.
  • Jean - Jaques Rousseau - ( 1712 - 1778 ), desenvolveu a teoria do contrato social, o estado surge a partir de um acordo de vontades, o contrato social é um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade de um governo, regime político ou conjunto de leis ou regras sobre todos de modo igual. Para Rosseau o homem é bom e afãvel por natureza , e a vida em sociedade é que o deturba.
  • Karl Max - ( 1818 - 1883 ), e Friedrich Engels - (1820 - 1895 ), propõe uma teoria da origem econômica do estado. O poder político e do estado nada mais são do que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem, o estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social e exploradora no manifesto comunista, publicado em 1840, afirmam que a história da humanidade é uma história da luta de classes. Homens livres e escravos, patrícios e plebeus, nobres e servos, mestres e artesãos, exploradores e explorados, sempre mantiveram uma luta oculta ou manifesta . Max afirma que os fenômenos históricos constituem o produto das relações econômicas entre os homens. O marxismo foi a primeira ideologia a afirmar o estudo das leis objetivas do desenvolvimento econômico da sociedade em posição a ideais metálicos . Pena que suas ideias tenham sido mal aproveitadas. A partir da filosofia moderna, a administração deixou de receber suas contribuições e influências, pois o campo de estudo filosófico passou a se afastar dos problemas organizacionais.


Fonte: Teoria Geral da Administração 
            Editora , Manole ano 2014 
            Autor : Adalberto Chiavenato 

quinta-feira, 9 de julho de 2020

ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO

Imagem de livros antigos, antecedentes históricos da Administração

   Ao longo da história da humanidade, os prenúncios da administração moderna foram aparecendo aos poucos e com impressionante lentidão. Somente a partir do século XX é que ela surgiu e explodiu em um desenvolvimento de notável pujança e inovação. Umas das razões para tanto é que nos dias de hoje a sociedade típica dos países desenvolvidos é pluralista de organizações e a maior parte das obrigações sociais como, ( a produção de bens e serviços em geral ), é confirmada as organizações, ( industriais, universidades, escolas, hospitais, comércio, comunicação, serviços públicos, etc... ), que precisam ser administradas para ser tornarem mais eficientes e eficazes.
   Pouco antes em meados do século XIX, a sociedade era completamente diferente, as organizações eram poucas e pequenas, predominavam as pequenas oficinas, artesãos independentes, pequenas escolas, profissionais autônomos - médicos - advogados e artistas que trabalhavam por conta própria.
   Embora o trabalho existia desde sempre na história da humanidade, as organizações e sua administração formam um capítulo que teve início a pouco tempo, na verdade, para chegar à administração de hoje foi necessária longa e progressiva jornada e teve suas influências como: filósofos, igreja cátolica, organização militar, das ciências, revolução industrial, e dos economistas liberais, isso até os dias atuais.


Fonte: Teoria Geral da Administração
            Editora Manole, 2014
            Autor : Adalberto Chiavenato 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

OS 14 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO SEGUNDO HENRY FAYOL


  1. DIVISÃO DO TRABALHO - especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim favorecendo a eficiência da produção e aumentando a produtividade.
  2. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE - autoridade é dar ordens que teoricamente serão obedecidas e responsabilidade é a contrapartida da autoridade, deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir a obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.
  3. DISCIPLINA - é a necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
  4. UNIDADE DE COMANDO - um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra - ordens. 
  5. UNIDADE DE DIREÇÃO - o controle único é possibilitando com aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.
  6. SUBORDINAÇÃO DOS INTERESSES INDIVIDUAIS AO BEM COMUM - o interesse de todos os funcionários da empresa não deve prevalecer sobre osinteresses da organização como um todo.
  7. CENTRALIZAÇÃO - Henry Fayol acreditava que os gerentes devem manter a responsabilidade final, mas eles também precisam de dar autoridade a seus subordinados, que eles possam realizar seu trabalho adequadamente.
  8. REMUNERAÇÃO - a remuneração de trabalho deve ser justa para ambos empregados e empregadores. 
  9. ORDEM - deve ser mantida em toda a organização, preservando um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
  10. ESTABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS - uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa é o moral dos funcionários.
  11. EQUIDADE - a justiça deve prevalecer em toda a organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
  12. INICIATIVA - deve ser entendida como capacidade de estabelecer um plano e cumpri - lo.
  13. ESPIRITO DE EQUIPE - o trabalho deve ser conjunto facilitado pela comunicação dentro da equipe. OS integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classes, para que defendam seus propósitos.
  14. LINHA DE COMANDO (HIERÁRQUIA) - defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

   O fayorismo como ficou conhecido, teve início na França pelo engenheiro francês, Henry Fayol, ( 1841 - 1925 ), que se baseava em princípios e técnicas para o trabalho e caracterizava-se pela ênfase na estrutura da organização, na busca pela eficiência.
   Sua teoria baseava-se na ideia de que as organizações precisavam se organizar de maneira racional, mantendo o controle. Para Henry Fayol, a organização e a administração são indispensáveis em qualquer tipo de empresas, não importando qual o seu negócio.
   Toda empresa, independente de seu grau possui um conjunto de operações básicas, a saber: operações técnicas, operações comercial, operações financeiras, operações segurança, operações contábeis e operações administrativas.
   A teoria clássica preconizava uma estrutura hierárquica que traduzia uma cadeia de comando. Contudo considerava que a função de gestão estava presente em todos os níveis hierárquicos.
   De acordo com Henry Fayol, à função do administrador envolve formular o programa geral de ação da empresa, coordenando seus esforços e harmonizando seus atos, desta forma Fayol descreve o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, controlar e coordenar.

FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR 


  1. PREVISÃO - avaliar o futuro e o aproveitamento dos recursos em função dele.
  2. ORGANIZAÇÃO - proporciona tudo o que é útil ao funcionamento da empresa é pode ser dividida, em organização material e organização social.
  3. COMANDO - leva a organização a funcionar, seu objetivo é alcançar ao máximo retorno de todos os empregados no interesse dos aspectos globais do negócio.
  4. CONTROLE - é a verificação que certifica se tudo ocorre em conformidade com o plano adotado, as instruções transmitidas e os princípios estabelecidos. O objetivo é localizar fraquezas e erros no intuito de retifica-los e prevenir a ocorrência.
  5. COORDENAÇÃO - harmoniza todas as atividades do negócio, facilitando seu trabalho e sucesso. Sincroniza coisas e ações em proporções certas e adapta meios aos fins usados.

Fonte: Teoria Geral da Administração 
            Editora: Manole LTDA, 2014 
            Autor: Adalberto Chiavenato